Grudisletter nº 17 - 2018-04
Lançamento da Grudisletter nº 17.
Editorial
Começamos a 17ª edição da grudisletter com uma merecida homenagem à nossa querida Ana Maria Rodrigues, que partiu precocemente, mas que nos deixou um grande legado, como bem expressa o bonito texto da sua grande amiga Lúcia Lima Rodrigues. Continuamos com um agradecimento à Helena Isidro, que cessou as suas funções na Equipa de Coordenação, por todo o trabalho e dedicação ao grudis ao longo dos últimos três anos, e damos as boas vindas à Teresa Eugénio, que se associa à Equipa, ficando afeta à pasta das Conferências, liderada pela Sofia Lourenço e apoiada pelo Paulo Alves.
De seguida, apresentamos o feedback do IX workshop grudis, realizado no dia 2 de fevereiro, na Faculdade de Economia da Universidade do Porto, onde se debateu o tema “Corporate Social Responsibility and its Reporting”. Segue-se o feedback da XVII Conferência grudis e Doctoral Colloquium que decorreu nos passados dias 2 e 3 de fevereiro na Católica Porto Business School, sob a coordenação local do Paulo Alves e da Maria José Fonseca. O keynote speaker da XVII Conferência grudis foi o Professor Philip Joos, da Tilburg School of Economics and Management e Presidente da European Accounting Association (EAA). Foram dois dias de intensa partilha de conhecimentos e de saudável convívio entre todos os participantes. Aproveitamos este espaço para anunciar que a próxima Conferência grudis e Doctoral Colloquium realizar-se-á na Escola Superior de Gestão e Tecnologia do Instituto Politécnico de Santarém, sob a coordenação local do Rui Robalo. Em breve será enviado o respetivo call for papers.
Nesta edição da grudisletter destacamos ainda, para além das publicações de membros do grudis, o espaço de opinião sobre investigação, com um artigo de opinião intitulado "Inovação versus paradigmas: ‘romper ou manter o status quo?’, eis a questão", da autoria do Fábio Albuquerque, do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa. O artigo versa sobre as dificuldades dos investigadores em inovar, visto que as revistas e os avaliadores têm, em geral, dificuldade em aceitar novos indicadores e métricas em áreas representadas por investigadores de referência numa determinada linha de investigação, ainda que antiquados ou criticáveis. O investigador vê-se então confrontado com um dilema: fazer “mais do mesmo”, e conseguir mais facilmente uma publicação, ou inovar e sofrer as consequências decorrentes desta iniciativa, isto é, ser mais facilmente rejeitado.
Concluímos esta edição da grudisletter, como habitualmente, com mais uma interessante crónica do José António Moreira, que relata a experiência vivida, em concreto a desilusão sentida, no âmbito da orientação de uma dissertação de mestrado.
Patrícia Quesado e Carla Carvalho
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