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Grudisletter nº 4 - 2011-11

Grudisletter nº 4 - 2011-11

Lançamento da Grudisletter nº 4.

Uma nova etapa na vida do Grudis.

Há momentos marcantes. Este é um desses momentos.

O Grudis, como é de conhecimento generalizado, tem a sua génese no ido ano de 2001. Criado com o objectivo de unir os investigadores da Contabilidade, de nacionalidade Portuguesa, por intermédio de criação de uma rede, o Grudis começou com pouco mais de uma dúzia de membros em 2001. Dez anos volvidos, o número de membros cresceu aproximadamente dez vezes, conforme demonstra o gráfico seguinte.

data grudisletter 4 2011 11 evolucao membros

Ao longo dos seus 10 anos de vida, o Grudis passou por vários momentos marcantes. Desde logo, nos seus primórdios, a rede encontrou algumas dificuldades de reconhecimento de legitimidade no país, tendo a persistência e determinação dos seus membros sido essencial na desmistificação dos propósitos do grupo e criação do espaço de debate científico, onde sempre nos posicionámos.

Um ano após a criação da comunidade Grudis, o grupo definiu a sua visão e missão, as quais têm guiado inúmeras decisões tomadas relativamente ao funcionamento do grupo. Foi também em 2002, no mês de Outubro, que se realizou o primeiro seminário Grudis e que, se não me falha a memória, contou com cerca de 15 participantes. Os seminários são vistos, desde os nossos primórdios, como essenciais para alcançar os objectivos do Grudis, e como um veículo estratégico de afirmação do grupo. É, em muito, graças aos Seminários que o grupo goza do reconhecimento público que actualmente detém.

Em 2003 foi constituído o designado “Grupo de Reflexão Estratégica”, um grupo de cinco pessoas: o José António Moreira, a Filomena Antunes Brás, o Rui Vieira, o Paulo Alves e eu próprio.

Nos quatro anos que se seguiram, o grupo funcionou de forma orgânica, tomando decisões e assegurando que o Grudis se mantinha fiel aos seus princípios, valores e directrizes estratégicas que foram sendo definidas.

A partir de 2007, o Grupo de Reflexão Estratégica assumiu a designação de Equipa de Coordenação do Grudis (doravante Coordenação), embora daqui não tenha resultado alterações de fundo no seu funcionamento. No entanto, 2008 trouxe um marco importante. Foram criadas cinco áreas de responsabilidades de acordo com as necessidades identificadas pela Coordenação, sendo as mesmas atribuídas aos cinco membros da equipa. Em 2009, um dos resultados desta mudança foi a decisão de introdução da Grudisletter, a primeira edição da qual saiu em Abril de 2010.

Com o crescimento do Grudis e a necessidade de profissionalização dos seminários, a Coordenação foi alargada em 2009, de modo a incluir um membro da organização local do seminário seguinte e, em 2010, um membro local da organização local anterior e da seguinte. Isto veio assegurar uma transferência de experiências e conhecimento e dar mais consistência à organização deste importante evento anual. A Equipa de Coordenação passou assim a ter sete membros, cinco permanentes e dois rotativos.

A decisão de atribuição de áreas de responsabilidade foi acompanhada de duas outras decisões estruturantes. A primeira foi a de instituir a realização de reuniões periódicas da Coordenação, usando para o efeito as novas tecnologias dada a localização geográfica dos diversos membros. A segunda decisão foi a de reequacionar áreas de responsabilidade e de instituir uma rotação dentro da equipa de modo a manter o dinamismo e inovação que nos caracteriza.

Este ano a Equipa de Coordenação permanente do Grudis sofreu a sua primeira alteração, facto que entendo por marcante do ponto de vista interno. No quadro da planeada rotatividade, o José António Moreira colocou o seu lugar à disposição por motivos de natureza pessoal. A Coordenação aceitou o pedido e, de forma unânime e expressiva, apresentou o seu profundo agradecimento ao José António pelo enorme contributo por ele prestado. O José António foi de uma dedicação singular e, ao longo dos anos, mostrou possuir uma grande sabedoria, tanto na definição das linhas estratégicas como na resolução de diversas questões. O Grudis deve muito ao José António, aliás como fica patente no artigo que lhe dedicamos adiante. Muito obrigado José António!

A saída do José António Moreira foi colmatada com a transição do Rui Robalo de membro rotativo para membro permanente. Nos dois anos em que colaborou com a Coordenação na qualidade de membro rotativo, o Rui Robalo deu provas de grande competência e dedicação ao Grudis sendo, portanto, uma mais-valia que entendemos importante manter na equipa. Permite, também, uma evolução tranquila da Coordenação, tendo a mudança de membros sido acompanhada por uma redefinição de áreas de responsabilidade e por alguma rotatividade de responsabilidades. Por estes motivos, olhamos para o futuro com grande confiança e com a certeza que o nosso grupo vai continuar a se redescobrir e redefinir, e a manter a sua atualidade e relevância para a comunidade de investigadores que servimos. O processo de renovação da Coordenação permanente tem valor estratégico para o Grudis e por esse motivo deverá continuar no futuro.

2011 é um ano marcante por um outro motivo. Penso que pela primeira vez, a prestigiada revista Accounting, Organizations and Society publica um artigo de autoria de colegas portugueses. Ficam aqui os parabéns para a Inês Cruz e Maria João Major pelo enorme sucesso que isto representa. Isto é algo de magnífico e espero que seja a primeira de várias publicações de autores portugueses, em revistas internacionais com prestígio comparável. Aliás, a produção científica dos membros do Grupo (ver adiante) é bastante elevada, o que nos deixa muito satisfeitos e com grandes esperanças para o futuro da nossa comunidade. Parabéns a todos que viram os seus trabalhos publicados.

Aproveito para anunciar que a Equipa de Coordenação, na sua reunião de Outubro de 2011, definiu os critérios que irão presidir à divulgação de publicações na GrudisLetter. Decidiu manter as práticas de apenas divulgar a informação prestada pelos membros relativa às suas publicações e de apenas divulgadar publicações de trabalhos efetivamente publicados (i.e. informação relativa a manuscritos em situação de forthcoming não será divulgada; a divulgação far-se-á quando a referência estiver completa). Também decidiu que, dada a periodicidade semestral da GrudisLetter, de futuro serão divulgadas as publicações relativas aos períodos Outubro – Março e Abril – Setembro que imediatamente a antecedem.

O que nos reserva o futuro? Bom, para já temos mais um excelente seminário na agenda para 2012 e para o qual contamos com uma participação alargada dos grudistas. Adiante irão encontrar vários testemunhos de membros relativos às suas experiências em seminários anteriores, assim como um artigo assinado pelo Jorge Casas Novas sobre o Seminário, a instituição e a bonita cidade que nos acolhe – Évora e sua Universidade. Venha daí 2012!

Aldónio Ferreira

Pode descarregar a Grudisletter aqui.

Esperamos por si na Rede Grudis!

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